Por Carsten Tolkmit from Kiel, Germany (Kiel Bay at night) [CC BY-SA 2.0 (http://creativecommons.org/licenses/by-sa/2.0)], undefined
No silêncio dos teus olhos posso ouvir as tuas súplicas. Nos desenhos do teu rosto posso moldar a tua paixão. Você me cala na tua gênese para dizer que não há um passado, nem um futuro. Há aquele momento que se apartou da eternidade para contemplar a infinitude da condição humana. Apenas vã. Poucas vezes a vi assim, sem as cornucópias da ambição, sem as certezas das convicções. Desarmada de esperanças, desalmada de sonhos.
Na tristeza da tua face posso sentir o desespero da angústia. Na mudez é quando você mais grita e diz que me ama.