Imagem gerada pelo GPT-4o
Some fragments of life are grafted into my daily life in a painful way. They rebel against this eternal death, clouded by the uncertainty of existence that I can call only persistence. Madness rescues me from the limbo of reason, which gives me more uncertainty than conviction. It calls me by name and also gives me a tortuous and isolated path, within a less fragmented world. Thoughts are nothing more than hallucinations that produce lysergic and profoundly false facts because they will not find that intuition that is hidden in the bowels of what you are. The Illusion is to live on the guidelines of others, as a puppet of indecipherable intentions for the fragile soul. There is no freedom because I am prey to myself, while I'm just a citizen. So I'm dead, even though I'm not. I am absorbed, entangled in the darkness of macabre solitude, without real attention or care. I am only a body that occupies the spaces that are not due to me, within the leftovers that are allowed. I am only a body tired by the folds of time, troubled by my own presence and by the immense ignorance that ennobles me with the glitter of others. I did nothing but pass ... through life, or this is called insomnia. Life itself is in unreal dreams and, therefore, it is as fanciful as them.
Alguns fragmentos de vida são enxertados no meu cotidiano, de uma forma sofrida. Rebelam-se contra esta morte eterna, anuviada pela incerteza do existir que posso chamar apenas de persistência. A loucura resgata-me do limbo da razão, que me dá mais incertezas do que convicção. Chama-me pelo nome e também me dá um caminho tortuoso e isolado, dentro de um mundo menos fragmentado. Pensamentos não são mais do que alucinações que produzem fatos lisérgicos e profundamente falsos porque não vão achar aquela intuição que se ocultas nas entranhas do que se é. Ilusório é viver sobre a pauta alheia, como marionete de intenções indecifráveis pela alma frágil. Não há liberdade porque sou presa de mim, enquanto cidadão. Por isso, estou morto, mesmo não estando. Estou absorto, encravado na escuridão de uma solidão macabra, sem atenções ou cuidados autênticos. Sou apenas um corpo que ocupa os espaços que não lhe é devido, dentro das sobras que se permite. Sou apenas um corpo cansado pelas dobras do tempo, incomodado pela própria presença e pela imensa ignorância que me enverniza com brilhos alheios. Nada fiz, senão passar... pela vida, ou isto que se chama de insônia. A vida mesmo está nos sonhos irreais e, portanto, é tão fantasiosa quanto eles.